sábado, 9 de janeiro de 2010

ARTE E PRÁTICAS CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O MUNICÍPIO DE IRECÊ- BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO FUNDAMENTAL- SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADE: ARTE E PRÁTICAS CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PROFESSORA: CILENE CANDA
CURSISTAS: CONSUELIA PEREIRA E MARICÉLIA ALECRIM

ARTE E PRÁTICAS CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A prática teatral na escola possibilita uma reflexão sobre cultura, saberes e fazeres que dialoguem no cotidiano escolar e que estão relacionados com o processo de conhecimento e criação teatral dos alunos de Educação Infantil.

O teatro pode ser visto como um meio através do qual passamos uma mensagem: as crianças assistem a uma peça de teatro, seja ele profissional ou amador, escolhida pelos educadores pela qualidade do enredo. Este pode ser produzido por pais e professores especialmente visando determinado foco educacional, que pode ser considerado como uma técnica utilizada para as crianças produzirem teatro.

Busca-se neste texto apresentar algumas reflexões sobre a prática teatral no cotidiano escolar da Educação Infantil, às culturas, saberes e fazeres que dialogam com a prática e, com isso, analisar a situação da arte-educação na área teatral nos espaços/tempos escolares.

O teatro como perspectivo de ensino e aprendizagem no sistema educacional brasileiro, ainda é, afirmar a importância dos processos de criação, que não se restringem ao teatro, mas referem-se à todas as atividades artísticas que são desenvolvidas na escola. Porém, questões que não são recentes problematizam a função da arte-educação, sua aplicabilidade e função no contexto e cotidiano escolar.

Quanto às escolas públicas municipais, atualmente inserirem em seus currículos obrigatórios a disciplina Artes/ Teatro, algumas questões podem ser observadas: a maioria dessas instituições não possui de maneira clara e coerente a proposta pedagógica para esta área. A realidade da prática teatral ainda encontra-se vinculada às festas cívicas e atividades recreativas.

Desenvolver o teatro na escola é contribuir para a construção e formação de um indivíduo capaz de perceber a sua realidade por diversas óticas, além de despertar o senso crítico e estético, educando-o para a criação de juízos que serão atribuídos por ele em relação direta com a sociedade na qual está inserido.

A prática pedagógica da atividade teatral requer, além de conteúdo específico, um espaço físico adequado e atrativo para este fazer. A experiência criativa passa pelo prazer, o convite ao jogo passa pelos sentidos, é necessário agradar a nossa visão, é preciso acolher nosso corpo e é importante respeitar nosso olfato e audição. Esse conjunto de fatores estabelece desde já a necessidade de criação de um espaço físico convidativo ao prazer.

Diante da proposta para o ensino de Educação Infantil, considera-se extremamente pertinente que o arte-educador sempre se relacione e esteja aberto ao “material” que os alunos trazem para a sala de aula. Aproveitar a cultura trazida desse universo infantil: linguagem, estética, temas, interesses, dentre outros, e transformá-los em “material” para a criação artística produzida por eles.

ARTE E A LUDICIDADE NO PROCESSO EDUCATIVO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitirem um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento de nossos alunos.

E importante ressaltar que na educação infantil temos como prioridade o trabalho com o lúdico, pois os nossos alunos a partir do momento em que eles vivenciam a comunicação por meio de gestos, sons e brincadeiras em sua prática passam a desenvolver a sua imaginação e participar com gosto e motivação das atividades propostas.

Cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se confundem, transformando em uma grande diversão.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Projeto: Escola e Comunidade na Inclusão Digital

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
CICLO TRÊS – 2009.2
GEAC INCLUSÃO DIGITAL
PROFESSORES: MARIA HELENA S.BONILLA,SULE SAMPAIO EARISTON EDUÃO
CURSISTAS: MARICÉLIA ALECRIM DA SILVA, CONSUELIA PEREIRA,GILDETE R. SOUZA, NAURA CÉLIA SANTOS EJÚLIA SOARES.


PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

Projeto: Escola e Comunidade na Inclusão Digital
Introdução:

Educação tem como finalidade a promoção do homem, enquanto sujeito que vive e participa em uma sociedade e, também, como sendo a capacidade de promover o desenvolvimento do sujeito física, social, moral e intelectualmente, integrando-o ao meio social onde se dá as suas relações [GIR 96].

De acordo, a educação não é algo estático, muito ao contrário, é dinâmico, pois se vincula diretamente às relações sociais, econômicas, políticas e culturais, colocando todos os envolvidos com a causa educacional no processo de formação do sujeito. E tomando esta idéia como ponto de partida que se faz necessário analisar, apoiar e até mesmo promover mudanças junto a instituições educacionais, professores, alunos, funcionários e comunidade, pois a sociedade está em constante movimento, novos recursos tecnológicos estão sempre sendo apresentados e, na maioria das vezes, muitas profissionais desta área não sabem como utilizá-los. E muitas dessas novas tecnologias não chegam a todas as instituições.
Muitas escolas ainda possuem um quadro de professores e funcionários que ainda não estão preparados e nem capacitados para utilizar esses novos recursos. Um bom exemplo da falta de preparo para o uso das novas tecnologias nas escolas públicas, é o caso da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, que não possui equipamentos e nem tem acesso ao mundo digital, e também outras escolas, que recebem equipamentos computacionais do governo, mas não possuem pessoal capacitado para utilizá-los.
Na cidade de Irecê, Bahia, bem como nas demais cidades mais próximas, é possível verificar a existência de novas tecnologias à disposição de muitas escolas públicas e não existe pessoal capacitado para dar suporte pois,

A imersão tecnológica da escola propicia o desenvolvimento de uma “cultura digital”, na qual os alunos têm suas possibilidades de aprendizagem ampliadas pela interação com uma multiplicidade de linguagens ao mesmo tempo em que se potencializa a inclusão digital em toda comunidade escolar. (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2008,p. 16).

Nos últimos anos, os governos, nos diversos níveis da administração pública (municipal, estadual e federal) têm se empenhado em adquirir sistemas computacionais (hardware e software) para instalação na rede pública de ensino. No entanto, na maioria das comunidades existem uma carência enorme com relação à capacitação e formação de profissionais, no uso de equipamentos adquiridos e que, em alguns casos, nem chegam a ser instalados. Esta carência de equipamentos tecnológicos e pessoal capacitado para formar cidadãos produtores de conhecimento no mundo da tecnologia foi a nossa principal motivação para a elaboração do projeto de inclusão digital na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida.

JUSTIFICATIVA:

Vivemos em um cenário sócio-cultural que afeta e modifica nossos hábitos, nosso modo de trabalhar e de aprender, além de introduzir novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de Informação e Comunicação digital. Os computadores começam a se fazer presente em todos os lugares e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas. Percebemos que é importante e necessário que a Escola M. Nossa Senhora Aparecida, que está localizada no bairro Severiano Moitinho, se faça presente nesse mundo da informação e comunicação digital, visando familiarizar e motivar toda a comunidade escolar, oferecendo os instrumentos tecnológicos como meios para desenvolver atividades significativas e refletir sobre diversos temas que surgem no dia a dia.
Percebendo a necessidade e importância de incluir a comunidade do bairro Severiano Moitinho na inclusão digital, por ser um bairro carente com grandes dificuldades ao acesso tecnológico, decidimos juntamente com a comunidade escolar e associação de bairro para elaborar o Projeto “Escola e Comunidade na Inclusão Digital”.

OBJETIVOS:

Despertar na comunidade o interesse pela comunicação e informação digital.
Envolver toda a comunidade nos projetos desenvolvidos na escola através do Laboratório de Informática.
Ampliar o conceito de inclusão digital como forma de integração entre a educação, tecnologia e cidadania visando a transformação social.
Incrementar a comunicação e a colaboração entre os seus integrantes do Bairro Severiano Moitinho , tornando suas operações mais dinâmicas.
Promover a aproximação dos familiares e da comunidade em geral da escola partindo de um maior intercâmbio de informações, apoio e orientações para a vida prática, fortalecendo e revitalizando o vínculo entre a escola e pais de alunos.
Familiarizar os pais e integrantes da comunidade com os recursos tecnológicos contribuindo para que os mesmos estreitem as relações com o contexto digital.

METODOLOGIA:

Com a implantação do projeto “Escola e Comunidade na Inclusão Digital”,na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, iremos trabalhar de modo a torná-lo um espaço multidisciplinar, onde cada indivíduo terá seu espaço para desenvolver seus projetos de pesquisas e atividades de aula, tendo a oportunidade de estarem desenvolvendo a sua criatividade e iniciativa na produção de seu conhecimento, uma vez que a Educação é prioridade e que a informação e comunicação digital não se configura como barreira para que propostas e ações pedagógicas inovadoras sirvam de parâmetros para a nossa prática pedagógica.

Será desenvolvido no espaço público da unidade de ensino do Bairro Severiano Moitinho. Onde será monitorado pelos próprios alunos, sendo remunerados com uma bolça de estudos fornecido pela Prefeitura Municipal de Irecê.

Serão abertos durante os finais de semana para o beneficiamento da comunidade para suas necessidades digitais.



REFERÊNCIAS:

BRASIL, Paramêtros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. MEC/SEF, 1997.
CITELLI, Adilson, 1999, Comunicação e educação - a linguagem em movimento. São Paulo: SENAC.
CÂMERA DOSDEPUTADOS. Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica. Um Computador por aluno: a experiencia brasileira. Brasília: Câmera dos Deputados, Série Avaliação de Políticas Públicas, Brasília/DF,n. I, 2008.
LÉVY, Pierr, As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: p. 34, 1993.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

FILME AS HORAS


O filme “As Horas” apresenta a história de três mulheres, vivendo em épocas diferentes, ligadas pelo livro Mrs. Dalloway. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), a autora do livro que ela mesma é personagem, enfrentando uma crise de depressão e ideias de suicídio. Chega a pensar que a morte é a solução dos seus problemas. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona casa que mora em Los Angeles, com seu marido e o filho Richard, grávida de outro, começa ler o livro e não consegue mais parar, com muitos conflitos, chamado de crise existencial, acaba abandonando o marido e seus filhos. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma mulher cheia de vida e editora de livros que vive em Nova York, planeja dar uma festa para Richard (Ed Harris), seu ex-namorado e escritor e hoje está com Aids, quando o mesmo resiste em ir para a festa que Clarissa promove em sua homenagem.

domingo, 8 de novembro de 2009

ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO II





A professora Geovana Zen, nos traz nestas atividades de Alfabetização II, que é preciso fazer as intervenções necessárias para que o aluno avance que elas servem para as crianças avançarem nas suas interpretações, criando situações problematizadoras e com desafios para que assim possa levar o aluno a pensar na situação apresentada de leitura.

É preciso então que nós professores devemos assumir a condição clara, ao enfatizar o papel da ação e reflexão do aluno no processo de alfabetização, que o conhecimento percorrido pelo aluno favorece a intervenção pedagógica, pois permite o ajuste das informações oferecidas as condições de interpretação em cada momento do processo. Permite também considerar os erros cometidos pelo aluno como pistas para guiar a nossa prática e torná-la mais eficaz.

CIDADE DIGITAL




É aquela que apresenta, em toda a sua área geográfica, uma infra-estrutura de telecomunicações e internet, tanto para o acesso individual, quanto ao público, disponibilizando à sua população informações e serviços públicos e privados em ambiente virtual.

Esse projeto de Cidade Digital é acessível a qualquer município. As oportunidades estão disponíveis e podem ser adaptadas para a realidade econômica e tecnológica de cada cidade. Para programar basta vontade política e uma gestão atenta as ações de inclusão socias e digital.

A cidade de Irecê só tem a ganhar em estar incluída neste projeto, buscando toda essa infra-estrutura de uma Cidade Digital para os seus munícipes, modernizando a administração publica, com interação via computador; de todas as entidades diretas e indiretas; acesso mais imediato às informações e serviços, e com vários outros benefícios.

sábado, 26 de setembro de 2009

GELIT- AS CIDADES INVISÍVEIS- ITALO CALVINO


AS CIDADES INVISÍVEIS
Em As Cidades Invisíveis (1972), Ítalo Calvino extrapola os fatos possíveis e imagina um diálogo brilhante entre "o maior viajante de todos os tempos" e o famoso imperador dos tártaros. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, o imperador Kublai Khan faz de Marco Pólo o seu telescópio, o instrumento que irá franquear-lhe as maravilhas de seu império, quando os dois se encontram na capital, durante o século XIII.

O imperador não pode sair da capital e, para satisfazer sua curiosidade, Marco Polo descreve a ele as cidades e os lugares por onde passou durante uma viagem que teriam durado 30 meses. E com um detalhe, todas as cidades com nomes de mulheres, Pentesiléia, Cecília, Leônia, Clóe, etc, Com relatos curtos, poéticas carregadas de imaginação divididas por capítulos, o viajante Marco Pólo descreve as 55 cidades por onde teria visitado. Uma viagem por cidades imaginárias. Uma coleção de poesias em prosa. Um diálogo magnífico entre dois grandes nomes da Idade Média.

O autor consegue criar descrições de cidades fantásticas, que nos colocam sempre a pensar e a imaginar nossa relação com os ambientes ao redor. Cidades que são espelhadas, metrópoles inconscientes de sua história, mesmo invisíveis, essas cidades coexistem, na memória e, principalmente, na imaginação de cada um.

O desejo de Khan é montar o império perfeito a partir dos relatos que ouve. São lugares imaginários como: as cidades e a memória, as cidades delgadas, as cidades e as trocas, as cidades e os mortos, as cidades e o céu. O
jovem Marco permaneceu por 17 anos, desempenhando importantes funções diplomáticas na corte do Grande Khan. Isso é o que está registrado nos compêndios de história. O resultado é um livro extraordinário e indefinível.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INCLUSÃO OU EXCLUSÃO DIGITAL?

Segundo a professora Bonilla o termo “inclusão” significa trazer para dentro temporariamente para depois jogar fora. Após essa reflexão, percebi o quanto os jovens de classe baixa em busca de emprego fazem os famosos cursinhos de informática acreditando que vão conseguir um trabalho, mas com a falta de computador em suas casas eles perdem o contato com as tecnologias e seus avanços e acabam perdendo as oportunidades que aparecem.

Nós professores precisamos estar inseridos nesse mundo digital, sendo parte integrante, desse mundo tecnológico, não podemos estar excluídos destas novas tecnologias, precisamos conhecer e estar cada vez mais dentro deste mundo, para que assim possamos trazer as tecnologias para nossa sala de aula.

O Proinfo possibilita a inclusão digital dos alunos das escolas públicas, com a montagem de laboratórios de informática, mas isso ainda não é o suficiente para que os nossos alunos sejam verdadeiramente incluídos nas novas tecnologias, pois os computadores são poucos e não são suficientes para a grande demanda de alunos, que precisariam de professor capacitado, para não colocarem os alunos na frente do computador apenas para realizarem a velha prática de pesquisa. Seria isso suficiente? Precisamos de mais, muito mais. Quando hoje ainda temos escolas que não tem computador para os professores. Como podemos ter professores capacitados?